Depois dos sessenta anos de muito trabalho, muita luta para criar os filhos, muitas vezes sozinhas, isto quando nossos companheiros partem prematuramente, somos forçadas a dobrar a luta para orientar suas vidas, seus caminhos. Mas verdadeiramente tudo passa. Nossos filhos estão adultos, muitas vezes casados ou trabalhando longe de casa. Então, olhamo-nos no espelho e vemos que estamos sozinhas e desta vez, precisamos ser fortes, buscar novos caminhos, grupos amigos e se possível viajar, conhecer novos lugares, novas pessoas, enfim, continuar a viver, até mesmo quando nossa memória começa a regredir, o que exige muita atenção, cuidado com a alimentação, fugir da tristeza e manter o cérebro em atividade intensa.
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