domingo, 22 de março de 2015

TOMBO E IDOSOS


Para o geriatra do Hospital Badim, Luiz Eduardo Sampaio, a musculação também é um importante aliado para evitar os tombos. “O evento mais marcante no envelhecimento é a perda da massa muscular, que acarreta problemas como falta de força, cansaço e diminuição do equilíbrio”, diz.
O aposentado Walter Pereira dos Santos, 70 anos, descobriu a independência após aderir às aulas na Uerj. Ele teve um acidente vascular cerebral (AVC) em 1996, e ficou anos sem falar e andar. “Hoje eu ando, pego ônibus, faço comida e ainda subo em árvores para catar frutas”, garante.
“Melhorei muito a agilidade para abaixar e levantar. Antes ficava muito parado e sentia muitas dores nas articulações. Quando caía, precisava de ajuda. Hoje não dependo de ninguém para isso. Sou mais feliz”, afirma Walter de Freitas, 81 anos, que está na oficina há quatro anos.
Outras formas de prevenção
Perigos domésticos: cerca de 50% dos tombos ocorrem em casa, segundo a Sociedade Brasileira de Otologia. E 25% deles são resultado de perigos domésticos, como pisos escorregadios, pouca luminosidade e disposição inadequada de móveis. O grande vilão é o trajeto quarto-banheiro, principalmente à noite, quando o idoso está mais lento.
Casa mais segura: além dos exercícios físicos, também é necessário que se adapte a residência para evitar os tombos. Algumas providências importantes são: colocar tapetes antiderrapantes e bancos no chuveiro; instalar barras de apoio no vaso sanitário, chuveiro e corredores; manter uma luz acesa durante a noite, para o caso de o idoso se levantar da cama; evitar tapetes e quinas nos móveis; evitar animais pequenos soltos dentro de casa que podem fazer o idoso tropeçar.Mariana Muller

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