domingo, 16 de agosto de 2015

A CULTURA DO MASCULINO

As meninas, desde cedo, veem suas mães indo ao médico e aprendem que precisam cuidar da saúde e rea uma avaliação periódica. Quando adultas copiam o modelo de suas mães. Tornam-se mães, levam seus bebes ao pediatra, para as consultas mensais, avaliar o desenvolvimento e receber orientação alimentar. Além disso, seguem as recomendações sobre a vacinação de seus filhos.
Já os meninos, desde pequenos, aprendem que o homem não chora, não sente dor e nem adoece, Culturalmente, ainda, a masculinidade está relacionada ao homem viril, forte, invulnerável e provedor, características estas que lhe conferem superioridade. Assim, os meninos crescem com a mentalidade de que cuidar da saúde seja sinônimo de fraqueza, de feminilidade. Os homens revelam maior dificuldade em realizar medidas preventivas e buscar assistência em saúde em razão de sua autopercepção da necessidade de cuidados e pela noção de que esta é uma necessidade do feminino. Muitas vezes negam a existência da dor ou sofrimento ou justificam que eles não tem tempo a perder com idas a médicos. Quando os  procuram, são mais breves e objetivos, querem o remédio e não querem ouvir ou se explicar.. Desta forma, a falta de cuidado do homem com a sua saúde o coloca diante de uma expectativa de vida menor, justamente porque ele se comporta de maneira totalmente contrária ao comportamento feminino. Dados do DATASUS apontam que, para cada oito consultas ginecológicas no SUS, acontece apenas uma urológica. Esta crença fortemente enraizada em nossa cultura, de que os homens são mais fortes que as mulheres, faz com que os mesmos se sintam protegidos de doenças, dispensando, desta forma, tratamentos preventivos e consultas médicas periódicas. Agindo assim, eles ficam mais vulneráveis a desenvolver doenças. Eles se utilizam da automedicação ou de soluções caseiras, que podem acelerar o desenvolvimento de doenças tratáveis, e que muitas vezes se torna crônicas dificultando a cura, deixando-os incapacitados e até mesmo, em alguns casos, chegam a morte precoce. Acredita-se, porém, que este cenário deve mudar. Já se vê uma luz no fim do túnel. Desde o final do séc. XX vem acontecendo uma preocupação com a mudança destes conceitos e uma atenção a saúde integral do homem nas diferentes fazes da vida pela saúde pública. Em 2008, o Sistema Único de Saúde SUS juntamente com a sociedade científica, civil, acadêmica e agências de cooperação internacional de saúde, elegeu como prioridade a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.. Chegou a hora de quebrar crenças que muitas vezes acabam por comprometer a saúde do homem. É preciso que o homem sinta-se à vontade para lidar com suas emoções, suas dores, suas tensões, seus desassossegos, buscando ajuda como pessoa independente de gênero.."Homem tem que ser forte", "homem não adoece", " homem não chora", são barreiras culturais que precisam ser rompidas. É preciso mudar conceitos e reavaliar tudo o que refere à qualidade de vida e à saúde física e mental, pois é uma questão de bem viver! Fonte: Amigos da Natureza, Saúde do Homem- A prevenção Ajuda a Viver mais e melhor. p.05. DEDICO O TEXTO QUE COPIEI A TODOS OS HOMENS, DESEJANDO QUE TODOS CUIDEM MAIS DA SUA SAÚDE, ESPECIALMENTE AOS IDOSOS QUE CRESCERAM PENSANDO QUE O HOMEM NÃO PRECISA EXPOR SEUS SENTIMENTOS, SUAS DORES, ANGÚSTIAS E ANSIEDADES.

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