Na década de cinquenta não existia alvejante para clarear roupas brancas, então o recurso era ferver as roupas, se estivesse muito encardida, era acrescentada folhas de mamão. A roupa geralmente era lavada no córrego, tinha uma tábua de bater roupas, ou ainda, com água da cisterna, nesse caso havia as tinas e bacias e a velha tábua de lavar roupas.
Depois dava-se uma boa esfregada e punha a roupa para quarar. Quaradouro, era um espaço gramado ou com alguns matos mesmo onde se colocava a roupa com um pouco de sabão para ficar exposta no sol. Depois era enxaguar passar na água de anil, torcer e por para enxugar. Anil era umas pedrinhas azuis que se dissolvia na água e depois passava a roupa branca. O ferro de passar roupas era aquecido com brasas e ao passar roupas brancas precisava ter muito cuidado para não cair cinzas ou pequeno pedaço de carvão.
O café era socado no pilão, assim como o arroz, o milho para fazer canjica. No pilão socava-se com mão de um ou mão de dois, ou seja uma pessoa sozinha ou duas pessoas alternando as batidas. Mas antes o café era torrado no torrador. Era um calor danado e quem torrava café tinha que ficar um bom tempo sem se molhar, especialmente as mãos. Depois surgiram os moinhos de moer café.
lavadeiras no córrego e roupas quarando
tirando água no poço, conhecido também por cacimba e cisterna
ferro de passar roupas modelo mais recente
ferro de passar roupas modelo mais antigo
moinho de moer café
torrador de café
Olá, Maria Luiza! Tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Helaine Martins, sou repórter da revista TODOS http://lojabancadobem.com.br/bancadobem/vitrines/todos.aspx. Estou colhendo relatos de pessoas sobre a moda e vestuário em épocas passadas. Pesquisando, encontrei este seu post em que você fala sobre quarar e engomar roupa. Gostaria muito de entrevistá-la sobre o assunto. É possível? Se puder entrar em contato, meu e-mail é helbmartins@gmail.com. Obrigada!
Estava relembrando para minha filha esta temática de quarar as roupas
ResponderExcluirAmei sua matéria!